Documento oficial terá validade nacional e oferecerá benefícios exclusivos aos docentes

A Carteira Nacional Docente do Brasil (CNDB) começa a ser emitida a partir desta quinta-feira (16), segundo informações divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC). O documento será destinado a professores de todos os níveis de ensino, das redes pública e privada, e terá validade de dez anos em todo o território nacional.

A emissão da CNDB foi anunciada pelo presidente Lula no Dia do Professor, celebrado em 15 de outubro, durante cerimônia que marcou o início do processo de solicitação do documento.

O sistema de solicitação está disponível na página oficial do programa <a href="https://www.gov.br/mec/pt-br/mais-professores/carteira-nacional-docente-do-brasil?utm_source=chatgpt.com">Mais Professores<span class="ms-0.5 inline-block align-middle leading-none"></span></a>.

Além de servir como documento oficial de identificação profissional, a CNDB garantirá benefícios exclusivos aos professores. Entre as vantagens previstas estão:

Os estabelecimentos participantes exibirão o selo #TôComProf, que identifica locais com condições especiais para docentes. O benefício será concedido mediante a apresentação da carteira física ou digital.

O MEC mantém um edital de chamamento público para empresas interessadas em integrar a rede de parceiros do programa, que devem oferecer descontos mínimos de 10% sobre o valor de tabela em produtos ou serviços de cultura, lazer, alimentação, moradia, saúde, transporte e tecnologia.

A carteira poderá ser emitida nos formatos digital e físico, conforme regulamentação do MEC, e será válida por dez anos.

A criação da CNDB integra o Programa Mais Professores, lançado em janeiro deste ano, que reúne políticas voltadas à valorização e qualificação docente. A iniciativa busca reconhecer o papel fundamental dos professores e oferecer instrumentos que facilitem seu trabalho e ampliem o acesso a benefícios sociais e educacionais.

Com informações da Agência Brasil&nbsp;

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Professores poderão requerer a Carteira Nacional Docente a partir desta quinta-feira

Notícias

Neste 15 de outubro, a FETEENNE celebra todos os que constroem, com dedicação e esperança, o caminho da educação.
Hoje é dia de homenagear professoras, professores e auxiliares da educação — profissionais que, com empenho diário, fazem da escola um espaço de aprendizado, acolhimento e cidadania.

Ser educador é enfrentar desafios com coragem: baixos salários, falta de estrutura, desvalorização e sobrecarga de trabalho. Mesmo assim, cada profissional segue firme, movido pela convicção de que educar é transformar o futuro.

A FETEENNE reconhece e agradece o compromisso de quem ensina, apoia, cuida e mantém viva a chama do conhecimento.
Nossa luta continua pela valorização de todos os profissionais da educação, por condições dignas de trabalho e por uma educação de qualidade, que respeite quem ensina e acolha quem aprende.

<span class="sl-editor__bold">Parabéns a todas e todos que fazem da educação sua maior missão!</span>

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Dia dos Professores e dos Profissionais da Educação: nossa homenagem a quem ensina, apoia e transforma

O primeiro artigo do Dossiê “Fim da Escala 6x1 e Redução da Jornada de Trabalho” traz uma reflexão profunda sobre os impactos da mercantilização da educação e a intensificação das jornadas de trabalho no ensino superior privado.

Intitulado “Mercantilização Financeirizada da Educação, Ensino Superior a Distância e Jornadas de Trabalho Jamais Vistas”, o texto é assinado pelos pesquisadores Roberto Leher e Amanda Moreira da Silva. O estudo analisa a realidade do ensino superior privado-mercantil, com destaque para o avanço do ensino a distância (EaD) e a crescente plataformização do trabalho docente, fenômenos que têm aprofundado a exploração e o controle sobre os professores.

A pesquisa mostra que o crescimento acelerado das matrículas em EaD não foi acompanhado por um aumento proporcional do número de docentes. Enquanto universidades públicas mantêm uma média de 12 alunos por professor, nas instituições privadas presenciais essa proporção chega a 52, e nos cursos a distância atinge números alarmantes, com até 168 estudantes por docente. Em algumas corporações educacionais, a relação ultrapassa 2 mil alunos por professor, configurando um cenário de superexploração e adoecimento profissional.

O artigo destaca ainda como a financeirização e o controle algorítmico — marcas do modelo de gestão baseado em plataformas digitais — impõem novas formas de intensificação do trabalho e de perda de autonomia docente. Essa lógica, segundo os autores, transforma a educação em mercadoria e compromete o caráter humano e social do ensino.

A publicação integra uma série de textos que serão lançados semanalmente, com o objetivo de subsidiar o debate público e sindical sobre a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e o fim da escala 6x1. O dossiê reforça a necessidade de repensar o tempo dedicado ao trabalho e de garantir que a vida — dentro e fora do ambiente laboral — seja pautada pela dignidade e pela valorização humana.

<a href="https://fsindical.org.br/wp-content/uploads/2025/10/Artigo-1.pdf">CLIQUE AQUI E LEIA O ARTIGO&nbsp;</a>

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